Paródia Asa Branca –
Luiz Gonzaga
“O Auto da
Compadecida”
Eu vou lhe contar uma história
Que se passa no sertão
Eu perguntei a Deus do céu uai
Porque pobreza lá no sertão
Eu perguntei a Deus do céu uai
Porque pobreza lá no sertão
Ouça bem esta aventura
Do Chicó e do João
Protagonistas desta história
E os covardes da região
São pobres, mas golpeiam
Enquanto vagam no sertão
É nesses golpes que eles se envolvem
Com o perseguidor da região
Mas a historia não acaba assim
O julgamento está por vir
Dos personagens que gostariam
De ir para o céu ao chegar no fim
João grilo bem espertão
Não aceitou as acusações
Ele chamou a compadecida
Que lhe concedeu a salvação
Eu te aconselho
Preste atenção
Que se arrepender
Vocês não vão
Composição: Maria Clara
Participação instrumental:
Vinicius Salvino
Comentário das dançarinas Hanna
Ferreira e Flávia Geovana:
A ideia da dança surgiu pelo fato
de poucos terem acesso a eventos mais relacionados a isto, e também porque
queríamos ter um diferencial comparado às demais classes. Foi um tanto difícil
arcar com a responsabilidade de realizar a abertura da apresentação, estávamos
muito apreensivas, porque até então ensaiávamos pouco, e sempre havia mudanças,
tanto nos passos quanto na composição da música.
No inicio tínhamos sugerido
dançarmos algo mais clássico, ou seja, Ballet, pois envolvia passos mais
expressivos e transmitia uma leveza que se encaixaria perfeitamente no ritmo da
música. Porém, devido há uma das dançarinas não estar totalmente apta a realizar
passos usando a sapatilha de ponta, decidimos fazer uma mixagem entre o Ballet
e gestos (geralmente utilizado nas Igrejas), além da dançarina se sentir mais
confiável, sabíamos que era mais prático e que qualquer erro não seria tão
perceptível ao público.
Justamente no dia da
apresentação tivemos a ideia genial de já deixarmos alguns passos preparados
para caso esquecêssemos e sobrasse tempo na música, não ficássemos paradas
mostrando que tínhamos nos perdido e que algo havia dado errado, teria dado
super certo se tivéssemos seguido o roteiro. Contudo, nem tudo saiu como o
esperado, não tivemos tempo para nos alongarmos, e então foi preferível que a bailarina
não utilizasse a sapatilha de ponta, até mesmo por segurança, pois se algo
desse errado poderia causa-la uma lesão.
Independente dos erros que
constantemente estavam acontecendo, continuamos a persistir, fizemos sim alguns
improvisos, mas não deixamos lutar por aquilo que queríamos, dar o melhor pela
nossa turma. Dançávamos com a alma, e tudo feito de coração se torna grandioso,
inerente de termos sido as melhores ou não. Apenas tentamos cumprir com o nosso
papel da melhor forma possível, foi extraordinário fazer com que nosso público
demonstrasse interesse em assistirem nossa apresentação, e isto foi uma das
melhores motivações, pois queríamos também mostrar um pouco dos projetos que
costumamos realizar todos os anos aos “iniciantes” do período noturno.
Atenciosamente,
Flávia Geovana;
Hanna Ferreira;
Maria Clara;
Vinicius Salvino.
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