sábado, 9 de julho de 2016

Música de Introdução e Dança


Paródia Asa Branca – Luiz Gonzaga
“O Auto da Compadecida”

Eu vou lhe contar uma história
Que se passa no sertão
Eu perguntei a Deus do céu uai
Porque pobreza lá no sertão 
Eu perguntei a Deus do céu uai
Porque pobreza lá no sertão

Ouça bem esta aventura
Do Chicó e do João
Protagonistas desta história
E os covardes da região

São pobres, mas golpeiam
Enquanto vagam no sertão
É nesses golpes que eles se envolvem
Com o perseguidor da região

Mas a historia não acaba assim
O julgamento está por vir
Dos personagens que gostariam
De ir para o céu ao chegar no fim

João grilo bem espertão 
Não aceitou as acusações
Ele chamou a compadecida
Que lhe concedeu a salvação

Eu te aconselho
Preste atenção 
Que se arrepender
Vocês não vão

Composição: Maria Clara
Participação instrumental: Vinicius Salvino

Comentário das dançarinas Hanna Ferreira e Flávia Geovana:

A ideia da dança surgiu pelo fato de poucos terem acesso a eventos mais relacionados a isto, e também porque queríamos ter um diferencial comparado às demais classes. Foi um tanto difícil arcar com a responsabilidade de realizar a abertura da apresentação, estávamos muito apreensivas, porque até então ensaiávamos pouco, e sempre havia mudanças, tanto nos passos quanto na composição da música.
No inicio tínhamos sugerido dançarmos algo mais clássico, ou seja, Ballet, pois envolvia passos mais expressivos e transmitia uma leveza que se encaixaria perfeitamente no ritmo da música. Porém, devido há uma das dançarinas não estar totalmente apta a realizar passos usando a sapatilha de ponta, decidimos fazer uma mixagem entre o Ballet e gestos (geralmente utilizado nas Igrejas), além da dançarina se sentir mais confiável, sabíamos que era mais prático e que qualquer erro não seria tão perceptível ao público.
Justamente no dia da apresentação tivemos a ideia genial de já deixarmos alguns passos preparados para caso esquecêssemos e sobrasse tempo na música, não ficássemos paradas mostrando que tínhamos nos perdido e que algo havia dado errado, teria dado super certo se tivéssemos seguido o roteiro. Contudo, nem tudo saiu como o esperado, não tivemos tempo para nos alongarmos, e então foi preferível que a bailarina não utilizasse a sapatilha de ponta, até mesmo por segurança, pois se algo desse errado poderia causa-la uma lesão.
Independente dos erros que constantemente estavam acontecendo, continuamos a persistir, fizemos sim alguns improvisos, mas não deixamos lutar por aquilo que queríamos, dar o melhor pela nossa turma. Dançávamos com a alma, e tudo feito de coração se torna grandioso, inerente de termos sido as melhores ou não. Apenas tentamos cumprir com o nosso papel da melhor forma possível, foi extraordinário fazer com que nosso público demonstrasse interesse em assistirem nossa apresentação, e isto foi uma das melhores motivações, pois queríamos também mostrar um pouco dos projetos que costumamos realizar todos os anos aos “iniciantes” do período noturno.

Atenciosamente,
Flávia Geovana;
Hanna Ferreira;
Maria Clara;
Vinicius Salvino.

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